Aka Shino: diferenças entre revisões
Criou a página com "thumb|250|Grés com esmalte natural castanho-avermelhado. A cerâmica Aka Shino é conhecida pelos seus subtis tons terra e elegância discreta, incorporando a estética Wabi-Sabi, essencial à cerimónia do chá japonesa. O esmalte suave e irregular e a forma artesanal realçam a habilidade do artesão e a beleza da imperfeição. ''Aka Shino''' é um subtipo de cerâmica Shino originária dos fornos da '''Província de Mino''' (actual '''Prefei..." |
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Edição atual desde as 20h19min de 6 de setembro de 2025

Aka Shino' é um subtipo de cerâmica Shino originária dos fornos da Província de Mino (actual Prefeitura de Gifu) durante o final do período Momoyama (final do século XVI). Distingue-se pelo seu esmalte avermelhado, obtido através de técnicas específicas de cozedura e de barro rico em ferro.
História
Aka Shino desenvolveu-se como uma variação da cerâmica Shino que enfatizava os tons quentes e avermelhados em vez do tradicional branco ou cinzento. O estilo era o preferido para os utensílios de cerimónia do chá, oferecendo uma alternativa visualmente marcante aos Muji, E- e Nezumi Shino. A sua criação envolveu a manipulação cuidadosa da atmosfera do forno para realçar os tons avermelhados.
Características
O Aka Shino é conhecido por:
- Esmalte avermelhado (赤色, Aka-iro), que varia do rosa suave ao vermelho intenso, dependendo da queima.
- Decoração com óxido de ferro sob o esmalte, frequentemente subtil ou parcialmente oculta.
- Esmalte espesso de feldspato contribui para uma textura suave e uma superfície quente.
- Formas irregulares e variações naturais, refletindo a estética wabi-sabi.
Significado cultural
O Aka Shino incorpora o calor e a beleza rústica, tornando-o muito apreciado no contexto da cerimónia do chá japonesa. Os seus ricos tons avermelhados proporcionam um contraste marcante com peças mais escuras ou mais claras, mantendo a simplicidade refinada das peças Shino.
Produção moderna
O Aka Shino contemporâneo continua a ser produzido na província de Gifu. Os ceramistas modernos experimentam com a espessura do esmalte, a temperatura de cozedura e os motivos decorativos, preservando a coloração vermelha tradicional e a superfície texturizada.